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Nonduality, Advaita. The end of suffering.

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Fazer ou Não Fazer

Alguns professores dizem que não há nada a ser feito...

Há um professor e um ensinamento para cada etapa do caminho. E o que é dito a uma pessoa, pode não se adequar à outra.

Além disso, é possível que algumas pessoas comecem a ensinar muito cedo após terem experimentado o despertar e ainda não tenham descido das nuvens e percebido o quanto ainda precisa ser feito em sua reeducação.

Se há uma dúvida sobre algo que precisa ser feito ou não, então obviamente há algo a ser feito porque a busca está ativa.

Portanto, o ponteiro é dado sobre o “agente”, não sobre o fazer. Onde está o “agente”? Uma simples pergunta para convidar a introspecção. De onde surge o “fazer”? Ponto final. Nada mais do que isso. 

Realizar a introspecção é “fazer algo”. Não realizar introspecção é fazer algo distinto. Não há falta de fazer. Mas onde está o agente? 

Se a percepção de que não há um agente separado surge, isso é uma bênção, porque na realidade da Consciência Pura não há sofrimento desnecessário.

Tomemos a culpa, por exemplo. Sentir remorso pelo mau comportamento é saudável. É assim que os humanos aprendem. Mas a culpa envolve apego a ser uma entidade separada e acrescenta uma camada de sofrimento desnecessário. A pessoa que se sente culpada sofre muito pela incapacidade de mudar seus sentimentos. A percepção de que não há agente dissolve esse sofrimento extra.

A partir daí, do ponto de vista do testemunhar impessoalmente, se o ego volta à aparecer, ele é percebido como uma nuvem que passa, e não como algo que deve ser eliminado.

Quanto mais você está consciente de seus traços de personalidade e estímulos que os ativam, mais eficaz é o fazer. E você sabe exatamente o que precisa ser feito. Até que, em um momento, não há nada que precise ser feito. E você se torna calmo e pacífico.

Quanto mais você está consciente de seus traços de personalidade e estímulos que os ativam, mais eficaz é o fazer, porque você não é mais levado por seus padrões. E você sabe exatamente o que precisa ser feito. Até que, em um dado momento, não há nada que possa ser considerado como “fazer”. E você fica calmo, despreocupado com “si”, e portanto em paz.

Nonduality, Advaita. The end of suffering.