"As funções inferiores têm um aspecto duplo de positivo e negativo. Os centros emocional superior e intelectual superior não têm essa dualidade."
A “não-dualidade” dos centros superiores é uma “não-dualidade relativa” e ainda é parte da dualidade. A dualidade sendo as “dez mil coisas”. A manifestação. O universo. Sujeito-objeto. Percepção e Percebedor. A experiência.
Estamos misturando conceitos diferentes de tradições diferentes, usando o mesmo termo. Estas tradições estão descrevendo modelos diferentes e não são intercambiáveis.
O termo “não-dualidade” significa algo diferente nos ensinamentos Não-Duais em comparação com o 4º Caminho ou com os Ensinamentos de Michael.
A dualidade existe em todos os planos e em todos os centros. A “Verdade Não-Dual”, como exposto por Buda, Lao Tzu, Jesus, Nisargadatta, Ramana e muitos outros, não tem relação com planos de existência ou com centros superiores ou inferiores. É exatamente a realização do que é transcendente desses “centros” e da variedade de experiências que eles proporcionam, que é igual à Verdade Não-dual.
Nenhum centro superior pode compreender a Verdade Não-Dual. Esse conceito ou busca é uma armadilha em que muitos aspirantes caem, ou um desvio que fazem, porque leram em algum livro que os centros superiores são o “Santo Graal”. Acrescente a isso algumas experiências pessoais de centros superiores e nós ficamos “viciados”. Esta não é a minha idéia. Isto está documentado em várias tradições.
Os planos de existência são a dualidade. A evolução e ascensão da alma é dualidade. Qualquer experiência, percepção, superior ou inferior é dualidade.
A Realização da Não-Dualidade não depende de centros superiores e está disponível e presente em todos os momentos.