Ali Baba’s.
Eu sou um ladrão.
Roubo ideias e depois, com base em minha experiência, tento apontar para a Verdade, por um lado, e expor o falso, por outro.

Admiro e respeito alguns professores e ensinamentos, e aprecio os sistemas de conhecimento que têm um grau de objetividade dentro do contexto que seu conhecimento está abordando.

Meu favorito entre os grandes professores mortos é Nisargadatta Maharaj.
O título do meu livro é uma homenagem à sua sabedoria, que afirma que a única maneira de descrever a Autorrealização é que “não há mais nada de errado” (ou algo do gênero). Entre os que respiram, John Wheeler foi quem deu o golpe final no senso de separação do meu ego, por isso ele tem um lugar especial no meu coração.

Quanto à minha opinião sobre os ensinamentos, o Silêncio é o melhor.
O segundo melhor é a Atenção.
O terceiro melhor simplesmente afirma que Nós Somos Aquilo.
O quarto melhor afirma que não somos o que pensamos ser, e o quinto melhor descreve a psique em detalhes objetivos.

Cada uma das funções humanas, física, emocional e intelectual, e cada um dos sete padrões universais podem se manifestar de forma saudável ou corrompida.
Isso não é diferente no estudo da espiritualidade.
As pessoas podem se tornar dogmáticas mais rapidamente do que quando dizem a palavra “deus”.

Gurdjieff, um dos professores mais dogmatizados até hoje, contou uma história pertinente.
Ela é mais ou menos assim:

“Algumas formigas escoteiras saíram para a floresta em busca de comida. Elas encontraram uma mesa de piquenique com os pratos e bebidas mais incríveis – uma verdadeira terra prometida para as formigas. Elas correram de volta para sua colônia e imediatamente começaram a desenhar um mapa do caminho de volta à mesa e da própria mesa, mostrando os diferentes alimentos em cores e detalhes. O mapa era tão maravilhoso, e todas as formigas estavam tão empolgadas que começaram a comê-lo e nunca mais voltaram à mesa de piquenique.”